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Rafinha, o último samurai, ao lado das Caretas |
Acabo de chegar de um trote de 01 hora pelos arredores de Amargosa, cidade que elegi para passar minha semana regenerativa (destinada ao recarrego das baterias antes do início do Desafio), que coincidiu com o carnaval.
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Eu, os meninos e D. Floripes na festa da Ativa Idade |
Viajei com meus dois filhos mais novos e com a Titia Lalá buscando o aconchego da casa dos meus pais, além do descanso e da velha e boa carne do sol com banana da terra da D. Floripes, que neste momento está acabando de acordar e já me fez aquela perguntinha que eu já acho que é provocação, só pode ser... deixa eu contar essa estória pra ver se vocês concordam comigo.
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correndo na altitude |
Toda vez que venho para cá, brinco com amigos dizendo: Vou viajar para treinar na altitude. Aos que não conhecem a brincadeira resta a alternativa de ficar “chutando” alguns desses lugares famosos por estar nas alturas: La Paz, Macchu Pichu, Campos do Jordão, Potosi ou Saint Moritz. É possível até que cheguem a falar no Everest sem que ninguém se lembre de citar Amargosa, é claro. Destino revelado, chiste descoberto, às vezes tenho que sair correndo de perto para não levar umas bordoadas. rs
Bem, o fato é que sempre que estou por aqui aproveito os mais de 230 metros de altitude e faço treinos maravilhosos pela Cidade Jardim do Vale do Jiquiriçá, correndo, inclusive, entre cidades como: Mutuípe - Amargosa (30 km); entroncamento de Elísio Medrado - Amargosa (18 km), e quase sempre retorno com todos em casa acordando. Daí é certo que vou ouvir minha mãe perguntando:
- Já caminhou hoje?
E eu “carinhosamente” (rs) respondo:
- Minha mãe, eu não caminho, EU CORRO!
Nada contra quem caminha. O problema é que muitas vezes vindo de uma corrida de 30 km, geralmente feita em menos de 03 horas, ao ser recebido com a clássica pergunta do “como foi a caminhada?” grrr... grrrrr... Pacientemente contestava ressaltando que se tivesse feito aquela distância andando, certamente chegaria bem mais tarde e que eu não caminho... eu corro.
Parecia que tinha sido bem explícito, não eram necessários mais que cinco minutos e algum conhecido passando na porta de casa, enquanto eu ainda me alongava, para que eu percebesse que estava enganado e que a explicação não adiantara.
- Fulana, “meu menino” já saiu pra andar hoje... (grrrrr)
E eu, puxando raivoso o quadríceps, quase gritando com a assustada vizinha:
- Eu não caminho, eu corro!
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Luan, Rafa e vovô Osvaldo |
Mais tarde, mais calmo por causa do desabafo e de um relaxante banho, ao sentar-me à mesa para tomar café, da maneira mais “inocente” que lhe é possível, hoje em dia já sei, ainda ouvirei minha mãe comentar com meu pai: Eu também gosto de caminhar... (grrrr)
Hoje não foi diferente, daqui onde estou sentado, digitando, pude ver minha mãe se levantar da cama, perguntando-me se já havia chegado da minha caminhada. Talvez influenciado pelo clima do Dia Internacional da Mulher, bem como, agradecido pela “sugestão” de assunto para este post, limitei-me apenas a sorrir.
Parabéns a todas mulheres pelo seu dia. Um beijo no coração, com carinho especial, à minha filha, à “Titia Lalá” e à minha mãe a quem aproveito para mandar um recado:- Querida D. Floripes, eu não caminho, eu corro!!!
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Minha mãe entre fadas-Rafa e o engraçado Tio Joca |
* * *Estamos em Salvador, fizemos ótima viagem. Mas vocês não vão acreditar no que deu tempo de acontecer na hora que entramos no carro para vir embora. Abraços e beijos de despedidas já haviam sido dados. Os meninos e a “Titia” Lalá devidamente afivelados em seus assentos, eu já prestes a engatar a primeira e eis que se faz ouvir a voz de D. Floripes:
- “Se a ‘caminhada’ (grrrr) não começasse quinta-feira dava para vocês dormirem aqui hoje e só ir embora amanhã.“
Ai, ai... eu não caminho, minha mãe, eu corro! (risos)
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